quinta-feira, 20 de março de 2008

Foguetinho repassou 86 mil ao Aperibeense em fevereiro enquanto salários dos contratados acumulavam atrasos


Os absurdos do governo Foguetinho não páram de vir à tona

Depois de ser
exposto em rede nacional
de televisão que o prefeito
recebia pessoalmente entre
50 e 100 mil reais todo
mês de uma advogada ligada
à Onep e à ABDH, dinheiro
este desviado dos
cofres públicos, Foguetinho
cancelou o contrato
que mantinha com ambas
as Ongs.

Antes, porém, determinou
que a ABDH repassasse
direto para sua
conta pessoal alta quantia
em dinheiro para pagar os
funcionários. O repasse foi
efetuado e Foguetinho pagou
o salário de alguns, em
sua própria casa, sem recibos.
Outro que teria recebido
boa quantia seria o time do
Aperibeense.

Anotações
dão conta de que Foguetinho
teria repassado para
o clube esportivo nada menos
que 86 mil reais em fevereiro,
enquanto médicos
plantonistas e outros
funcionários do Hospital
amargam meses de salário
em atraso.
Aliás, a ex-secretária de
Saúde Ivalda Sardinha não
explicou aos funcionários
que Foguetinho já teria sacado
o dinheiro para pagálos
e não o fez.

Por mais
boa vontade que tenha, a
atual prefeita não pode assumir
as dívidas salariais
dos funcionários contratados
geradas na gestão de
Foguetinho. Em muitos casos,
sequer existe um contrato
de prestação de serviços
entre a ABDH, que
gerenciava a saúde, e os
funcionários.
A prefeita Ivete Gregório
já acionou o departamento
jurídico da prefeitura
para que seja encontrada
uma solução urgente para
o problema, de modo que
eles possam receber o
que têm direito. Entretanto,
ao que tudo indica, será
necessário que os funcionários
movam uma ação
judicial contra a ABDH.
Há ao menos uma coisa
positiva. Todos os documentos
estão sendo encaminhados
ao Ministério
Público, e, com tantas irregularidades,
torna-se
cada vez mais improvável
que ele retorne ao cargo.

Ivete começa a arrumar a casa, chefe de gabinete detona administração Foguetinho

Baseado em inúmeros indícios de má
administração dos recursos públicos,
improbidade administrativa e enriquecimento
ilícito, o Ministério Público afastou
Paulo Fernando Dias, o Foguetinho, do
cargo de prefeito da cidade de Aperibé no
dia 27 de fevereiro.
A vice Ivete Gregório, professora, pessoa
humilde e honesta conhecida por todos
os aperibeenses assumiu o cargo em
28/02.
A seguir, uma série de dúvidas pairou
sobre a cidade. Foguetinho volta logo?
Será que ele vai se aproveitar da simplicidade
de Ivete para continuar mandando
na cidade?
Será que desta vez a justiça
será feita?
Foguetinho ficará livre para
desfrutar todo o dinheiro que desviou dos
cofres públicos?
Mais de 20 dias depois, algumas dúvidas
foram dissipadas. Para aqueles que
acreditavam que Ivete mal esquentaria a
cadeira, aí está ela, firme, quase 1 mês à
frente da prefeitura. Aos que ficaram receosos
de Ivete ser “aconselhada” por
Foguetinho, ela mostrou que sua força
baseia-se na honestidade. Exonerou secretários
e funcionários que recebiam altos
salários e nem apareciam na prefeitura.
Nomeou pessoas idôneas para ajudála
a governar. Começou a utilizar o dinheiro
em caixa para pagar fornecedores e funcionários.
Mandou consertar veículos que
estavam parados; entrou em contato com
a Ampla e a Telemar para renegociar dívidas;
procurou a diretoria da Apae para
reestabelecer o convênio com a instituição;
e entregou inúmeros documentos que
comprometem Foguetinho e ex-secretários
ao Ministério Público.
Tudo isso em pouco
mais de 3 semanas.
Se a justiça conseguirá fazer com que
Foguetinho devolva aos cofres municipais
a grandiosa quantia que retirou em proveito
próprio, só o tempo dirá. Por enquanto,
a comunidade aperibeense está confiante
em dias melhores.
Ivete Gregório tem em Gustavo Velasco,
chefe de gabinete, seu braço direito. Eles
estão elaborando um relatório completo
sobre a situação caótica em que encontraram
a prefeitura e os primeiros atos do
governo para apresentarem à população
na Câmara Municipal, quando completarem
um mês à frente do executivo.
Confira aqui no blog, entrevistas exclusivas publicadas na edição 34 do Jornal O Ideal com a prefeita Ivete Gregório e com seu chefe de gabinete, Gustavo Velasco, que faz denúncias e críticas ferozes a administração de Paulo Foguetinho.


Transparência: Prefeita afirma que não quer segredos na prefeitura


O Ideal - Nesses 20 dias de governo, como está sendo o seu
trabalho na prefeitura?
Ivete -
Estou sentindo muita dificuldade em fazer o nosso trabalho
porque nós encontramos muitas dívidas. Muitas
reclamações, muitas coisas difíceis de serem resolvidas,
mas estamos resolvendo tudo na medida do possível.

O Ideal - E como a senhora está resolvendo essas dificuldades?
Ivete -
Estamos chamando os credores e estamos tentando
resolver. Estamos pagando aos pouquinhos, conversando,
negociando, porque eles precisam receber. E
através desses pequenos acertos nós estamos adquirindo
crédito, porque a prefeitura estava totalmente sem crédito.

O Ideal - E quanto ao salário dos funcionários?
Ivete -
Hoje (18/03) demos um passo muito importante: o
pagamento de todos os funcionários concursados, o
dinheiro já foi para a conta deles, o pagamento está em
dia. Isso era uma coisa que estava tirando o nosso sono,
e Graças a Deus conseguimos pagar. Temos ainda o
problema dos contratados. Temos uma reunião com a
Câmara, nós vamos enviar o nome de todos os
contratados para discutirmos a forma correta de efetuar
os pagamentos, dentro da lei, claro que considerando o
período em que assumimos o governo. E vamos procurar
levantar informações e ajudar aqueles que têm salários
atrasados. É muito difícil para nós, porque só ouvimos as
pessoas dizerem que estão há dois meses, há três meses
sem receber. Então nós vamos ver de que forma eles
podem agir.

O Ideal - A senhora acredita que até o final do ano terá sanado
todas as contas?
Ivete -
Estamos trabalhando para isso, mas a cada hora somos
surpreendidos com uma notícia desagradável. Contas,
contas, muitas contas. É assim, hoje cheguei feliz porque
já sabia que ia ser possível fazer o pagamento dos
concursados, mas logo a primeira pessoa para atender
era cobrança de um pagamento que a gente não pode
fazer. E a gente fica chateado, triste, mas por outro lado
estamos contentes porque estamos cumprindo o nosso
trabalho.

O Ideal - Como está o clima entre os funcionários?
Ivete -
O clima é bom. Nós estamos trabalhando com pessoas
que estão prestando contas, tudo o que solicitamos, eles
estão fazendo. E aqueles que não estão colaborando nós
estamos substituindo. Porque quando chegamos, alguns
diziam que era impossível fornecer documentos e nós
estamos colocando pessoas que estão provando que é
possível, pois nós temos que prestar conta ao Ministério
Público. E eu faço questão, enquanto eu estiver aqui, de
trabalhar com transparência. Algumas pessoas chegam
aqui e dizem: quero falar em particular com a senhora. E
eu respondo: não tem particular. O que tiver de ser falado
pode ser dito na frente de 3 ou 4 pessoas, não quero
segredos. Estamos atendendo a todos e eu peço aos
demais que tenham paciência, porque também serão
atendidos.

O Ideal - Houve muitos cortes de funcionários?
Ivete -
Cortamos os que não trabalhavam. Estamos verificando
aqueles que estão à disposição de outros setores ou em
outras cidades, e vamos chamar para conversar, para
saber como está a situação.

O Ideal - E quanto às investigações do Ministério Público?
Ivete -
Muitos documentos já foram entregues e estamos
providenciando outros. Eu só tive uma audiência com o
promotor. Mas a cada dia eles me pedem mais
documentos. E nós não escondemos nada. Tudo o que
encontramos aqui nós estamos passando fotocópias.

O Ideal - A senhora acredita que as pessoas concordam com
as modificações que foram feitas na prefeitura?
Ivete -
Eu acho que sim. Pelo o que eu ouço, algumas pessoas
concordam, sempre tem aqueles que discordam, mas
eu acho que estou fazendo o melhor.

O Ideal - O que a senhora tem a dizer aos aperibeenses?
Ivete -
O recado que eu tenho para a população é que confie no
nosso trabalho.


Chefe de Gabinete diz que a prioridade é colocar as contas em ordem

O Ideal - Quais foram os primeiros atos da nova gestão?
Gustavo Velasco -
Ao assumir, a prefeita me convidou para auxiliá-la, de
pronto exonerando Ricardo Dias, irmão do prefeito, que
se encontrava como chefe de gabinete. A prefeita tomou
atitudes importantes. Inicialmente, cortou secretários,
exonerado aqueles que não trabalhavam, como o
deputado federal Almir Moura, que recebia salário de R$
2.400,00 e nunca se encontrou no município, era
Secretário de Governo. A Eduarda Caspary, filha da
Margareth, era secretária de Assistência Social e o marido
dela Igor Bairral era subsecretário de saúde, mas eles
estão morando há mais de 6 meses em Rio das Ostras,
nenhum dos dois se encontrava no município.

O Ideal - E como foi a escolha do novo secretariado?
GV
- A prefeita escolheu pessoas honestas, competentes e
idôneas para auxiliá-la. Tivemos boa receptividade,
principalmente por parte do pessoal da obra, não apenas
com a apresentação do novo secretário, Rogério Franco,
mas também pela boa vontade da prefeita em levantar
todo o maquinário que se encontrava quebrado.
Consertamos máquinas que custaram 15 mil, mas
também consertamos tratores pelo custo de 170 reais
que estavam parados há seis meses. Estamos com as
estradas rurais totalmente intransitáveis, por isso vamos
consertar a patrol, um custo de 10 mil reais, e ela deve
ficar pronta em 10 dias.

O Ideal - Escolhida a nova equipe, qual foi o segundo passo?
GV - A prefeita teve uma vontade muito grande de pagar os credores, nós conversamos postulamos e decidimos que
a melhor forma de fazer isso era em ordem cronológica
de 2005 para cá, liquidando os credores de menor valor.
Pagamos primeiro os credores menores, para diminuir
o assédio ao gabinete, e isso já facilitou o andamento do
trabalho. Há 15 dias nós tínhamos 50 pessoas para
atender, hoje temos uma média de 15. Porque há 3 anos
não se encontrava prefeito no gabinete, então a
população desacostumou a vir na prefeitura reivindicar,
fiscalizar, denunciar, porque não encontrava ninguém
aqui. Hoje as pessoas já sabem que a prefeita está aqui
de 9 da manhã às 5 da tarde. Teve dia em que saímos
daqui às 9 da noite, resolvendo coisas com o secretariado,
porque tínhamos várias decisões administrativas a serem
tomadas.

O Ideal - Então a prefeita está colocando as contas em ordem?
GV -
Hoje foi um dia histórico: todos os funcionários
concursados receberam numa só data. O Foguetinho
não conseguiu fazer isso em três anos de governo. Nunca
era possível, nunca o dinheiro dava. E nós verificamos
que o dinheiro é suficiente para honrar os compromissos
vigentes, para honrar os compromissos passados e ainda
para que a prefeita faça investimentos considerados
necessários e urgentes para a população desse
município. Queremos deixar bem claro que a prefeitura
de Aperibé tem uma arrecadação mensal de 1 milhão e
300 mil, variável para mais ou para menos. Como é uma
prefeitura pequena, o dinheiro é mais do que suficiente
para manter as contas em dia.

O Ideal - Há ainda muitas dívidas altas?
GV - A prefeita já fez pagamentos à Ampla e está renegociando
o restante da dívida. Já entramos em contato com
Telemar, por ofício, pedindo a empresa que envie um
representante para receber parte do que é devido e
também renegociar o restante. Daqui a 10 ou 15 dias
voltaremos a abastecer a frota em Aperibé, porque pela
falta de crédito com os postos locais estavam
abastecendo em Pádua no Posto Orion, gerando um
dispêndio enorme para o município, de tempo, peças e
da própria gasolina que ficava no trajeto para ir abastecer
e voltar. Às vezes havia uma retroescavadeira em um
bairro para tirar lixo e o caminhão estava em Pádua
esperando mais de 1 hora para abastecer. E isso estará
resolvido em 10 dias, voltaremos a abastecer em
Aperibé.

O Ideal - E quanto às futuras compras, haverá licitação?
GV -
A prefeita pretende adquirir em Aperibé de forma licitatória
tudo o que se encontra disponível no município,
prestigiando o comércio local, ajudando o pequeno
comerciante. O que não encontrarmos aqui, vamos
comprar em Pádua, Itaocara, Itaperuna, mas ainda
assim, valorizando a região.

O Ideal - Como será resolvida a questão do CAPMA?
GV -
O Capma tem duas vertentes. Uma é a dívida de mais
ou menos 3 milhões com a prefeitura, que tem pago uma
parcela mensal de refinanciamento de 10 mil reais. A
prefeita pretende aumentar essa parcela para 30 mil reais
em abril, conforme previamente acordado com o Lupércio,
que é o presidente do Capma. A outra vertente é de difícil
solução, e está sendo viabilizada pelo Ministério Público.
O Capma entregou nas mãos de uma firma chamada
ABDH o valor de 1 milhão e 400 mil reais para que ela
gerisse todo esse recurso pelo período de 01 de agosto
de 2005 a 31 de dezembro de 2008. Segundo o Lupércio,
essa firma conseguiria uma taxa melhor de rendimentos.
O problema é que essa firma encontra-se com seus bens
e suas contas bloqueadas, e foram mostradas em rede
nacional conversas suspeitas entre o ex secretário de
Administração de Aperibé, Antônio Roberto Daher
Nascimento, o Duda, e o presidente da ABDH, de forma
que eles estavam vendo um meio de remunerar melhor
a firma, dividir entre eles uma parte do lucro e propiciar
pagamentos a prefeitos e presidentes de câmara onde
estas firmas atuavam. A ABDH e a ONEP são a mesma
coisa, com nomes diferentes e presidentes diferentes,
mas ambas com a única função de lesar o patrimônio
público, eram usadas como meio de dilapidação do
patrimônio público.

O Ideal - Será possível reaver esse dinheiro?
GV -
O presidente da Câmara foi ao Ministério Público ontem
(17/03) prestar esclarecimento, e foi orientado pela
prefeita no gabinete a viabilizar o jurídico da prefeitura, o
mais rápido possível, para resgatar esse dinheiro. Ainda
não sabemos se ele está bloqueado junto com o restante
das contas da ABDH ou não.

O Ideal - A folha de contratados é muito grande. Haverão
cortes?
GV -
Sim. A prefeita está levantando a lista dos contratados e
enviará a Câmara uma lista enxuta, apenas com o nome
daqueles que trabalham, que têm boa vontade e que
venham a engrandecer o município. É possível que a
prefeita corte de 20 a 30 % da folha de contratados porque
nós encontramos funcionários comissionados que tinham
salários altos e nunca compareceram, recebiam sem
fazer nada, enquanto outros tinham uma carga expressiva
de trabalho para compensar aqueles que não vinham.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Enquanto isso em Campos...


E aí Mocaiber?!?

O Ideal

Não perca nesta semana nas bancas a 34ª edição do Jornal O Ideal.

Entrevistas exclusivas com a prefeita de Aperibé, Ivete Gregório e com o chefe de gabinete, Gustavo Velasco.

Imperdível!
Não deixe de ler.

Novos ares

Aperibé vem respirando ares mais puros nas últimas semanas.
Após o afastamento de Foguetinho, viveu-se a expectativa de que nada mudaria na atual administração. Porém, logo após assumir o comando da prefeitura municipal, Ivete Gregório tomou decisões e atitudes surpreendentes (não para quem a conhece), dando nova cara à gestão. Demitiu diversos secretários, realizou pagamentos em atraso de funcionários e fornecedores... e o melhor de tudo, cumprindo o que dissera em seu discurso de posse, vem buscando dar total transparência administrativa enquanto ocupa o cargo maior do município.
Outra atitude importante tomada por Ivete, foi ter encaminhado cópias de vasta documentação ao Ministério Público, que apontam diversas irregularidades cometidas no governo Foguetinho.
O maior número de irregularidades estaria nas secretarias de saúde e assistência social, sob responsabilidade de Ivalda Sardinha e Eduarda Caspary (enteada de Foguetinho), respectivamente.
Aliados de Foguetinho têm espalhado nas ruas, dia após dia, boatos sobre o retorno dele ao cargo. O que tem se tornado cada vez mais difícil, pois quanto mais avançam as investigações da justiça, mais falcatruas são descobertas...
Saudosos pela volta de Paulo Fernando Dias à prefeitura, só mesmo aqueles que perderam as benesses do poder.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Chinesa recém-casada põe fogo no marido por ter ido pra cama sem lavar os pés


Da Reuters



Uma chinesa recém-casada queimou o marido vivo porque ele foi para a cama sem lavar os pés.
"Wang e sua esposa, Luo, se casaram no dia 2 de fevereiro. O casal, no entanto, freqüentemente brigava por qualquer motivo, mesmo durante a lua-de-mel", afirma a agência oficial de notícias Xinhua.

Tragédia

No dia 4 de março, o casal teve outra de suas brigas. Para tentar acalmar os ânimos, eles tomaram juntos uma garrafa de bebida alcoólica não-especificada.

"Por volta das 10h da noite, Luo viu o marido deitar-se na cama sem lavar ou limpar os pés. Em um acesso de fúria e embriaguez, ela pôs fogo nos lençóis", conta a agência chinesa.

Quando ele acordou, os dois recomeçaram a brigar. Muito bêbado, Wang desmaiou. O fogo tomou conta do quarto. Luo correu para a sala e deixou o marido queimando. Ele morreu. Ela foi presa.

Lei quer incentivar abertura de salas de cinema em cidades pequenas

A modificação na Lei Rouanet (Lei 8.313/91) que estende o benefício da dedução do Imposto de Renda (IR) para empresários que construírem salas de cinema e teatro em cidades com menos de 100 mil habitantes visa a reverter o atual quadro de concentração de salas de exibição em grandes centros urbanos.
A lei que alterou a Rouanet (Lei 11.646) foi sancionada pelo presidente Lula no último dia 10 e prevê o incentivo tanto para projetos culturais de acesso gratuito para o público como para sessões pagas.
Antes, os contribuintes podiam deduzir do IR valor referente a doações e patrocínios somente para projetos de artes cênicas; livros de valor artístico, literário ou humanístico; música erudita e instrumental; exposições de artes visuais; doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas; produção de obras cinematográficas e de vídeo de curta e média metragem; e preservação do patrimônio cultural.
A Lei Rouanet prevê que o doador ou o patrocinador poderá deduzir, do imposto devido na declaração do IR, 80% do valor destinado ao projeto cultural no caso de pessoas físicas. No caso de pessoa jurídica, a dedução é de 40% do valor referente a doações e 30% se o apoio foi em forma de patrocínio. O valor a ser abatido não pode ultrapassar 4% do valor total do imposto devido no caso das pessoas jurídicas e 6% no caso de pessoas físicas.
Os projetos que podem ser patrocinados são aqueles aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC).

Agência Brasil

domingo, 16 de março de 2008

Charge


Começou a temporada 2008 de Fórmula 1


Por Matheus Mandy e Saimon Nouh


Começou na madrugada deste sábado a Fórmula-1 2008.

22 pilotos correram na Austrália, mas apenas seis deles terminaram a prova.Logo na primeira volta o Safety Car entrou na pista e quatro pilotos foram para os boxes: Felipe Massa, Anthony Davidson, Mark Webber e Jenson Button. Desses, apenas Webber abandonou. Na volta seguinte Massa foi novamente para os boxes, perdendo muitas posições. A partir daí foi um abandono atrás do outro. Jenson Button, Anthony Davidson, Sebastian Vettel, Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil não terminaram a prova e ainda saíram logo no começo.

Após as 10 primeiras voltas os três primeiros eram os mesmos. Rubens Barrichelo briga com Raikkonen pelo 7° lugar e o brasileiro levava vantagem. Já Nelsinho Piquet cometia erros bobos e não fazia uma boa estréia. O piloto chegou a ocupar o último lugar com pouco mais de dez voltas completadas. Após algumas voltas, finalemente Raikkonen consegue a ultrapassagem em cima de Rubinho, que fazia uma excelente corrida.

O italiano Jarno Trulli e o escocês David Coulthard também não completam a prova. Coulthard bateu com Massa e levou a pior, tendo que deixar a prova. Faltando 32 voltas para o fim, o Safety Car apareceu pela 2ª vez na prova. Na relargada Raikkonen errou feio e perdeu várias posições.Na mesma volta os brasileiros Felipe Massa e Nelsinho Piquet abandonam a prova por problemas no carro, sendo assim, Rubens Barrichelo era o único brasileiro na prova e ia representando bem o Brasil. O estreante Timo Glock também abandonou a prova, sobrando dez carros.

A sensação polonesa, Robert Kubika bateu com o japonês Nakajima. Kubika levou a pior e deixou a prova.Depois de errar duas vezes na corrida, o atual campeão Kimi Raikkonen abandonou a prova, sobrando apenas nove carros na prova.Ainda teve tempo para Sebastien Bourdais abandonar a prova, sobrando oito carros na pista. Bourdais terminou em oitavo e ainda garantiu um ponto.

O brasileiro Rubens Barrichelo errou ao sair do boxes com a luz vermelha. Com isso, o brasileiro foi desclassificado, sobrando sete carros e não pontuou na corrida.


Classificação Final


1- Lewis Hamilton

2- Nick Heidfeld

3- Nico Rosberg

4- Fernando Alonso

5- Heikki Kovalainen

6- Kazuki Nakajima

7- Sebastién Bourdais

8- Kimi Raikkonen

Copa Rio 2008: Aperibeense empata e praticamente se garante na segunda fase; Quissamã se dá bem

Pela primeira rodada do returno da Copa Rio 2008 ontem a tarde, quatro jogos aconteceram no estado do Rio de Janeiro. A surpresa ficou por conta da derrota em casa do Olaria, para o lanterna Castelo Branco. Também pelo Grupo A, a equipe do Quissamã derrotou em casa o Sendas por 3 a 1 e assumiu a liderança da chave.
Já pelo Grupo B, o Tigres marcou seu primeiro ponto no campeonato, ao empatar fora de casa com o Villa Rio por 2 a 2. Quem se deu bem com o empate foi a equipe do Aperibeense, que mesmo jogando fora de casa arrancou um pontinho em um empate sem gols contra o Cidadania.
Faltando três rodadas para o final da primeira fase, a situação do Grupo B já está bem encaminhada. Na liderança aparece o Aperibeense com 13 pontos, 5 a frente do Villa Rio segundo colocado. Para o alvinegro do noroeste perder a vaga para a próxima fase, além de não pontuar, uma série de resultados precisa acontecer. O Campo Grande teria que vencer todas as partidas que faltam, o Cidadania conquistar no mínimo 7 pontos e o Villa Rio somar no mínimo mais 6 pontos.
No outro grupo, a situação é um pouco mais complicada. Com exceção do Quissamã que lidera com 10 pontos, o Olaria que vem de duas derrotas seguidas se complicou e viu crescendo na competição o Paraíba do Sul e o Sendas, e até mesmo o Castelo Branco.

Confira abaixo a classificação e os próximos jogos do campeonato.

Grupo A
1-Quissamã 10Pts
2-Olaria 9Pts
3-Paraíba do Sul 6Pts
4-Sendas 5Pts
5-Castelo Branco 4Pts

Grupo B
1-Aperibeense 13Pts
2-Villa Rio 8Pts
3-Cidadania 6Pts
4-Campo Grande 4Pts
5-Tigres 1Pt

Próximos jogos

Sábado – 15hrs
Grupo A
Sendas x Castelo Branco

Grupo B
Villa Rio x Aperibeense
Campo Grande x Tigres

Domingo – 15hrs
Grupo A
Paraíba do Sul x Quissamã

Por Matheus Mandy

Deputado estadual custa mais que federal, segundo estudo

Um deputado estadual do Rio poderá custar aos cofres públicos, em 2008, mais que um deputado federal. Já um vereador paulistano poderá consumir mais dinheiro de impostos que um deputado estadual de São Paulo. Essas são algumas anomalias apontadas no estudo Orçamentos do Poder Legislativo, da organização não-governamental Transparência Brasil.
O levantamento examinou previsões de gastos aprovadas para este ano pelo Senado, Câmara, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais de capitais.
Ele aponta também que os parlamentares mais caros do país em 2008 serão os senadores. Cada um deles custará R$ 34.113.708, quase três vezes a previsão dos deputados distritais de Brasília, também elevada, de R$ 11.804.036,29.
Com gastos previstos, por parlamentar, de R$ 7.210.451,79, os deputados estaduais fluminenses - que passaram as últimas semanas envolvidos com acusações de suposto desvio de verbas de auxílio-educação de servidores e uso de funcionários fantasmas por alguns deles - ficaram em quarto lugar no ranking de gastos per capita.

O terceiro foi dos deputados estaduais de Minas, cada um com R$ 9.075.307,74 de gastos previstos.


Estados

Os parlamentares estaduais do Rio, porém, superaram em previsão de gastos os colegas de 24 outros estados, incluindo São Paulo, maior economia do Brasil. Em quinto, ficou Santa Catarina, com R$ 7.171.984,98. A Câmara dos Deputados vem em sexto: prevê gastar este ano R$ 6.906.455,82 para cada integrante.
O estudo também apurou que, com sua previsão de gastos de R$ 5.647.000 por vereador, a Câmara Municipal de São Paulo gastará em 2008 mais que o dispêndio por parlamentar de 20 Assembléias Legislativas.

Entre elas, está o Legislativo do Estado de São Paulo, que autorizou, para 2008, gastos de R$ 4.694.154,46 por deputado estadual.


Acima da inflação

“Em 2007, os parlamentos já eram caros”, diz Fabiano Angélico, coordenador de Projetos da Transparência Brasil. “Em 2008, três quartos deles aumentaram seus orçamentos acima da inflação.”

Os gastos orçados incluem salários, adicionais, manutenção, transporte, viagens, vencimentos de assessores e funcionários, limpeza, manutenção e outros - tudo o que está previsto para ser despendido ao longo do ano pelo Legislativo.

Por lei, os deputados estaduais ganham salários de no máximo 75% do que recebem os federais, o que torna ainda mais curioso que Assembléias custem mais que a Câmara federal. O estudo está disponível em www.transparencia.org.br.

Fonte: Agência Estado

Aperibé: mais surpresas surgirão em breve

Segundo fontes internas, o MP está trabalhando com afinco e já tem conhecimento de diversas irregularidades nas secretarias de saúde e de assistência social na gestão Foguetinho, através de documentações que comprovam as falcatruas.
As responsáveis pelas pastas são respectivamente, Ivalda Sardinha e Eduarda Caspary (enteada de Foguetinho).
A atual prefeita, Ivete Gregório, vem dando total apoio e colaboração ao Ministério Público.
É lamentável que nosso querido município tenha chegado a tão alto grau de corrupção, mas, felizmente a justiça está agindo, e a esperança agora é que os culpados sejam realmente punidos de acordo com a lei e tenham também que devolver todo o dinheiro desviado do erário aos cofres da cidade.
Pessoalmente, isso não é novidade, já que venho denunciando toda essa vergonha há anos nas páginas do Jornal O Ideal.
Que o povo aperibeense se conscientize e tome a decisão correta nas eleições desse ano...abram os olhos!