O superintendente da PF no Rio, Valdinho Caetano, disse que cerca de 20 mil funcionários terceirizados participavam do esquema sem saber.
Eles eram contratados com salários superfaturados: a diferença entre o que a prefeitura pagava e o que eles recebiam era dividida entre os empresários e os secretários de Campos.
"A ação consistia na contratação irregular de milhares de funcionários para trabalhar na Prefeitura de Campos. O valor era superfaturado e o excedente era dividido entre essas pessoas", disse Caetano.
Segundo ele, o prefeito de Campos se beneficiava do esquema.
"Ele [o prefeito] certamente sabia e ainda se beneficiava dele", afirmou o superintendente da PF.
Caetano afirmou ainda que havia benefício eleitoral.
"Os terceirizados se beneficiam do emprego e, é claro, se vinculam de uma certa forma eleitoralmente com quem lhes contrata na prefeitura."
terça-feira, 11 de março de 2008
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