O ano de 2008 vem se mostrando cheio de surpresas no cenário político da região. Logo em meados de janeiro, o Ministério Público Estadual desarticulou uma quadrilha acusada de desviar mais de R$ 100 milhões de reais dos cofres públicos em apenas 1 ano. Entre os acusados de participação no esquema está Paulo Fernando Dias. De acordo com as investigações, os vereadores aliados de Foguetinho também recebiam dinheiro oriundo do esquema.
Outra grande surpresa foi a divulgação da escuta telefônica, instalada com autorização da justiça, em que o ex-presidente da Câmara Municipal de Aperibé, Lutero Rodrigues, combina um plano de compra de votos nas próximas eleições com um dos apontados como mentor da fraude. Lutero receberia uma injeção financeira em sua campanha no valor de R$ 150 mil e, ainda, acusa o seu companheiro de Câmara, o vereador Pedro Paulo, de ter sido eleito utilizando-se de tal prática imoral.
O que causou maior estranheza foi o fato de Lutero Rodrigues, que sempre se auto-intitulou “incorruptível”, ter tido tal atitude. Olhando para o lado positivo do fato, pelo menos mais uma máscara caiu.
A melhor notícia veio na tarde da última quarta-feira, 27/02, com a decisão do juiz Dr. Gustavo Henrique Nascimento Silva, em ordenar o afastamento de Foguetinho do cargo de prefeito, atendendo ao pedido do M.P. que vem investigando Paulo Fernando e sua esposa Margareth há cerca de 2 anos por enriquecimento ilícito e improbidade administrativa, após diversas denúncias feitas por este veículo de comunicação.
Os últimos 3 anos têm sido difíceis para a população aperibeense, que depositou sua confiança no homem que tinha o discurso de mudar a história do município para melhor. Mas, o que realmente aconteceu foi o contrário das promessas do então candidato. Hoje, Aperibé está mergulhada num mar de corrupção.
Aos que nos criticavam e acusavam de publicar mentiras e apenas querer fazer política com O IDEAL, aí está a resposta da justiça.
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